Ibovespa Futuro cai com temores fiscais no radar dos investidores e após dados do PPI

O Ibovespa Futuro opera em queda nesta quinta-feira (13), ampliando as perdas da véspera, com investidores assimilando novos dados de inflação nos EUA e preocupações com o quadro fiscal brasileiro.

Ontem, o dólar superou os R$ 5,40 e o Ibovespa renovou as mínimas do ano, refletindo os receios sobre o equilíbrio fiscal brasileiro e ruídos envolvendo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O Senado devolveu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva trechos da MP do PIS/Cofins que restringiam a compensação de créditos do tributo, uma decisão vista como derrota para o governo e, especialmente, para Haddad.

Às 9h50, o índice futuro com vencimento em agosto caía 0,12%, aos 121.475 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros operam sem direção única, com investidores digerindo dados de inflação ao produtor nos EUA, um dia após uma inflação ao consumidor abaixo do esperado e a manutenção dos juros por lá. O índice de preços ao produtor (PPI) em maio mostrou deflação de 0,2%, abaixo da expectativa de +0,1%. Na base anual, o PPI de maio marcou 2,2%, abaixo da expectativa de 2,5%.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro operava em baixa de 0,14%, o S&P 500 subia 0,26% e o Nasdaq Futuro avançava 0,74%.

Ibovespa, Dólar e Mercado Externo

O dólar à vista operava em baixa de 0,12%, cotado a R$ 5,399 na compra e R$ 5,400 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,12%, indo aos 5.418 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operavam em sua maioria em baixa. O DIF26 caía 0,03 pp, a 11,32%; DIF27, -0,04 pp, a 11,70%; DIF29 -0,02 pp, a 12,14%; DIF31, 0,00 pp, a 12,31%.

Os mercados asiáticos fecharam mistos, enquanto os investidores digeriam o último anúncio de política monetária do Fed e aguardavam a decisão de juros do Banco do Japão (BoJ).

Os mercados europeus operam em queda, reagindo à última decisão de política monetária do Federal Reserve dos EUA e aos dados de inflação dos EUA. A maioria dos setores está no vermelho, com o setor automotivo liderando as perdas, caindo 2,2%, para o nível mais baixo em quatro meses.

Os preços do petróleo operam em baixa, devido a preocupações com o crescimento nos EUA e ampla oferta de petróleo.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, sustentadas pela mais recente medida de Pequim para reanimar seu setor imobiliário em dificuldades, embora a fraca demanda no curto prazo e os estoques portuários persistentemente elevados no principal consumidor da China tenham limitado os ganhos.

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